Cabo Polonio
Hippie vilarejo no Uruguai
O
destino era o vilarejo de Cabo Polonio, porém como havíamos alugado um carro em La Paloma, a rota ficou por nossa conta, com isso aproveitamos do dia para visitar também outras praias e ”cidades” que estavam no caminho. Gostaríamos de mais tempo para poder aproveitar de La Pedrera e Valizas.
– La Pedrera
Assim que saímos de La Paloma, antes de seguir para Cabo Polonio, o primeiro balneário que avistamos foi La Pedrera, uma pequena vila muito amistosa no litoral uruguaio. A rua principal é repleta de bares, restaurantes e lojas de artesanato – que faz lembrar muito a praia de Pipa no Rio Grande do Norte, ao fim dessa mesma rua, podemos avistar um mirante que proporciona um visual deslumbrante da costa.
As praias de La Pedrera são muito procuradas por surfistas por conta de suas ondas agressivas, mas o local também é famoso por seu carnaval de rua, apontado por muitos como um dos melhores do Uruguai.
Como opção de hospedagem, indicamos o El Viajeto, conhecido por ser a maior rede de hostels do país.
A verdade é que passamos pouco tempo na cidade, se levarmos em conta o que ela pode oferecer, e apesar do gostinho de “quero ficar mais” que La Pedrera deixou, seguimos em frente, porque a lista de lugares para visitar era grande, como o Parque Nacional de Cabo Polonio, que destacaremos mais adiante.


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– Valizas
Conhecemos Valizas por indicação do pessoal do La Balconada Hostel, em La Paloma. E que dica nos deram! Valeu muito a pena visitar esse lugar.
Para chegar ao local, na estrada atravessamos uma daquelas pontes estreitas onde só se passa um de cada vez, no esquema: primeiro você, depois eu. Tudo na base do respeito.
Após a ponte, nos deparamos com uma estrada de terra à direita que nos levou diretamente para a vila de Valizas, lugar bem pequeno com uma praia incrível, cheia de hippies e barraquinhas de artesanato por todos os lados.
Ah, como adoraria ficar ali por pelo menos uma noite, nas casinhas de frente ao mar! Com todo respeito à Punta del Diablo, se tivéssemos lido em algum blog que Valizas exibia tanta beleza, é A PRAIA, teríamos ido direto pra lá.
Mas como não rolou de ficar um pouco mais em Valizas, boralá para Cabo Polonio!
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– Cabo Polonio
Entre os diversos pontos turísticos que visitamos, achamos que oParque Nacional Cabo Poloniomerece uma atenção especial, lugar incrível.
Custos do parque (2014)
– Entrada: 170 pesos / pessoa
– Estacionamento: 170 pesos / carro
– Atualizado
Na entrada, esperamos uns 15 minutos pelo traslado que nos levou até a praia onde vivia a comunidade de Cabo Polonio: um vilarejo habitado por menos de 150 pessoas.
O caminho de ida foi radical. Pegamos muita chuva num caminhão 4×4. Sorte minha que, um pouco antes de cruzarmos a fronteira, comprei um tênis/bota nacional muito bom, estilo Timberland, que segurou toda a água e me manteve seco e disposto a continuar o role.
Assim que chegamos à praia, agradecemos a chuva. Graças a ela pudemos conhecer a comunidade em seu cenário mais perfeito e impressionante, com tempo fechado e um chuvisco.
O irônico é que pesquisando fotos do local, encontramos apenas paisagens de sol, dunas, mar azul… e nenhum desses convidativos cenários conseguiu ser tão surreal quanto o céu encoberto.

Vale saber
– Não existem banco, caixas eletrônicos nem se quer cartão
– Aceitam dólares além de pesos uruguaios
Onde ficar
Se você pensa em passar à noite na vila, existem diversas casas que alugam quartos e até mesmo alguns hostels em poderá se hospedar. Acampar jamais, lembre-se que está dentro de área de preservação do parque nacional.
Cabo Polonio é o lugar perfeito para estar na sua rota ou mochilão. Tudo muito simples mas com muita riqueza e amor, sem dúvida!
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O que fazer
A vila parecia um lugar totalmente deserto, mas as cores das casas, os grafites e toda a arte presente no local enchiam Capo Polonio de vida, tornando o lugar único.
Para nos aquecer fomos direto a um café – um dos únicos por lá -, onde, além da bebida quente, também comemos muito bem gastando bem pouco. Um lanche de milanesa e um omelete completo saíram por cerca de 200 UYU – a nossa refeição mais barata em todo o Uruguai.
Corpo quente, recuperarmos a energia e fomos até o farol de Cabo Polonio. A base rochosa do farol abriga centenas de leões marinhos.
Passamos umas 2 horas apenas admirando cenas que até então só tínhamos visto na NatGeo. Até pensamos em subir no Farol, o que de fato é uma boa opção, mas estava tão agradável embaixo que não sentimos a menor vontade de sair de lá.
Antes de voltar, do topo do caminhão que faz o traslado, conseguimos tempo para fotografar mais a cidade. Ainda em Cabo Polonio encontramos um grupo de argentinos e não deu outra: aquela coisa de sempre, Maradona x Pelé e blá blá blá. Mas tá valendo, sabemos quem é o melhor!


Quando ir
Vale saber
– Garçon espera que você deixe 10% de gorjeta
– Taxa para sacar dinheiro nos ATM: 100 pesos
– Gasolina é cara como no Brasil
A melhor poca para se visitar Cabo Polonio é o verão, de dezembro até março, mas é claro, correndo risco de pancadas de chuvas.
O leões marinho, que são as atrações principal de Cabo Polonio, podem ser visto o ano todo, mas durante a baixa temporada, além do frio e muito vento, muito dos comerciantes mantém suas portas fechadas.
Turismólogo de profissão, Lucas é o faz de tudo no Boralá (inclusive escrever em 3ª pessoa, rs), desde montar o site, otimizar os texto, tratar cada foto, mídia social etc… Lucas se diverte criando, escrevendo e claro, viajando.